Quando vejo aqueles homens morenos de torso nu, de musculatura torneada pelo trabalho e pela genética batendo nos tambores, do surdão ao tamborim, criando harmonias, acompanhando melodias, me sinto parte do verdadeiro povo brasileiro que, com ou sem dinheiro, vai para a rua sambar. É o cantar fortuito. O cantar pelo prazer de cantar que os pássaros fazem. Isto é para quem se entrega ao seu dom, à sua arte e não está no âmbito dos poderes públicos, externos, e sim no campo das escolhas internas, interiores. Por isso a cultura do povo brilha. Com ou sem dinheiro. Agora quando há o respeito, a valorização, o apoio das instituições e o dinheiro; a cultura do povo resplandece e espalha harmonia , luz e abundância beneficiando a todos. Vamos assumir nosso samba no pé e curtir nosso carnaval! Plantar nossa cultura que é rica e não exclui ninguém!
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