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COLUNISTA
Nazarethe Fonseca
10/04/2007 - 10h12
Nós precisamos de heróis?
 
 

Quero crer que o ser humano ainda pode mudar. É natural manter as esperanças e continuar acreditando acima da hipocrisia, ficar acima do monte de lixo que insiste em se acumular sobre nós meros mortais.

Há tantas coisas erradas, tantas coisas certas. E hoje que a páscoa passou, que todos comeram seus ovos de chocolate, me pergunto, alguém lembrou dele? Sim, o Cristo.

Tudo está mudando tão depressa e poucos canais ainda insistem em lembrar que o feriado é de páscoa, com um filme onde o Cristo morre por nossos pecados. Independente de sua religião não é a ele que todas as religiões elevam aos céus?

O feriado surgiu porque um inocente morreu, ou que antes dele o povo de Moisés libertava-se da opressão do faraó. Uma data dentro de outra. E nessa época comia ervas amargas para lembrar do sofrimento que antecede a libertação.

As crianças sabem, ou mais velhos dizem que nem tudo é coelho e chocolate. Lembro de páscoas do século passado onde as rádios mudavam a programação, e tocavam música clássica na páscoa e no dia de finados. Onde os homens tinham mais reservas ao ligar uma música que lembrava alegria num dia de dor e látego.

Cristo não era um herói, ele não voava, mas curava os doentes e quem sou, para contestar um milagre?! Ele os fez há dois mil anos atrás, e até hoje eles ecoaram pela eternidade.

Longe de fanatismos e religiões, de sua fé individual, o que deve permanecer é o sacrifício de um inocente, um homem que jamais lutou com uma espada, um homem que pregava compaixão e amor ao próximo. Que nos ensinou a rezar para falar com o pai. Ele multiplicou pães e peixes, andou sobre as águas, curou pestilências e loucos, fez voltar à vida um morto.

Ganhei um ovo de páscoa, vi por mais um ano o Cristo ser crucificado e ressuscitar, me emocionei, e vi por mais uma vez seu sacrifico como único. Um herói sem super poderes, um homem inocente como tantos que morrem sem nenhum milagre fazer, a não ser o viver seus dias buscando o melhor para um mundo onde nos perguntamos continuamente: Precisamos de heróis?


Nota do Editor: Nazarethe Fonseca é jornalista e escritora.
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