O mundo desaba e eu escrevo poemas nada mais posso fazer senão olhar o horizonte e escrever... apesar do nó na garganta deixo de lado as polêmicas e escrevo poemas de amor o que, afinal, não é tão difícil olhar para meu próprio umbigo sentir pena de mim mesma e ignorar a dor alheia centenas de vezes maior que a minha eu, que quase não tenho problemas sinto que o chão vai se abrir e engolir, sem mastigar minha mediocridade e pequenez eu bem poderia escrever sobre a atualidade do mundo a dura realidade que nos assola, mas falo apenas do meu coração E PONTO FINAL.
Nota do Editor: Aline Rezende é jornalista, meio poeta, um tanto quanto caiçara e completamente utópica.
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