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Ano 2 - Nº 18 - Ubatuba, 14 de Março de 1999
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· Bagre de garrafão
· Consciência ecológica ou ser consciente
· No carnaval que passou estrelavam:
  Zéca Pão, Biscoito, Veiga, Miguel Argeu...
· Ubatuba, sim, sim, sim...
· Memórias do Genésio Gambá
· Águas pluviais, uma coisa séria
· Greve de ladrões
· Máximas e Mínimas
· Violência
· As mazelas do falso amor
 

· HISTÓRIAS CAIÇARAS IX

   Bagre de garrafão
    Fátima Aparecida Carlos de Souza
    articulista@ubaweb.com

Leovegildo Dias Vieira era donatário de terras no bairro do Itaguá. Conhecido como Vivi, possuía muitos empregados que trabalhavam em seu alambique.
Não era difícil encontrar as carroças e carros de bois carregados de garrafões de vidro para serem lavados no rio Acaraú, no portinho do Bastião Rita. Com muitos desses vasilhames, acontecia de se quebrarem ou sofrer um trincamento. Quando isso acontecia, eram deixados de lado nas barranceiras do rio.
Numa época de fevereiro, como de costume, choveu muito. Em conseqüência, veio a enchente. Com a enchente, os garrafões ficaram submersos. Quando a água baixou, tudo voltou ao seu ritmo normal. Alguns meses depois, os empregados de seu Vivi estavam lavando seus garrafões no rio Acaraú, para suprir a nova safra de aguardente. O mesmos garrafões que, posteriormente, seriam levados nas grandes canoas de voga para o mercadão em Santos. Foi nesse momento que ouviram um barulho estranho, vindo do monte de garrafões velhos na beira do rio.
A princípio, pensaram numa cobra grande que poderia estar escondida ali. Com cuidado foram verificar mais de perto. Qual não foi a surpresa? Era um enorme bagre que havia entrado no garrafão, durante a tal enchente, quando ainda filhote, e lá se criara!Fim do texto.
· Consciência ecológica ou ser consciente
    Roberto Francine Jr.
    estalage@iconet.com.br


Existe no senso comum, o conceito que falar de meio ambiente, ecologia, é falar em preservação de "plantinhas" e "bichinhos" e que os "verdes" só se preocupam com isto.

Garantir um meio ambiente equilibrado, com sua biodiversidade é com certeza uma das preocupações dos ambientalistas, "verdes".

Hoje, passados vinte e sete anos do encontro de Estocolmo 72, e as vésperas do final do século XX, proponho que reflitamos sobre os caminhos que a humanidade, digo, esta civilização, está escolhendo seguir.

Desde o final da década de sessenta, os países industrializados e em desenvolvimento traçaram juntos Direitos das pessoas a uma alimentação adequada, boas moradias, água de qualidade e acesso aos métodos de controle de natalidade.

Vinte anos depois, a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente chamada de Rio92, fez um balanço do que já vinha sendo discutido e negociou com seus membros e participantes, a Agenda 21.

Um dos seus tópicos mais importantes, a busca pela sustentabilidade da vida no planeta, fez com que o termo "Desenvolvimento Sustentável" aparecesse e ficasse em pauta.

No ano passado, 1998, em Tóquio, foram discutidas as reduções de emissão de gases e resíduos poluentes na atmosfera a "Convenção do Clima", onde vários países assinaram e ou ratificaram sua participação e os EUA novamente prorrogando ao máximo seus compromissos em defesa do Clima, a economia em sobrepujo às gerações futuras.

As reflexões que proponho e que pretendo abordar nos próximos artigos são para auxiliar e enriquecer algumas discussões sobre como cada um pode exercer seu papel neste contexto.

Em tempos em que as informações estão disponíveis quase em tempo real e todos os países tanto os desenvolvidos quantos os emergentes estão interligados pela dita globalização, representada virtualmente pela INTERNET e realmente pelo planeta Terra - GAIA.Fim do texto.
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