Nenê Velloso      Croqui.

Veja no croqui que a avenida Brasil encontra-se obstruída a partir da rua Gastão Madeira até a rua Hans Staden. Esse trecho se encontra em litígio, ou pelo menos se encontrava, com terras do aeroporto, prefeitura e particulares. A partir da rua Hans Staden, a rua Liberdade, seria alargada em 5,00 metros até a avenida Iperoig, recuando-se a cerca do aeroporto, e daí seguindo pela rua Guarani até a rua Guaicurus.

Sinta a fluidez do trânsito com a desobstrução da avenida Brasil e o alargamento da rua Liberdade, partindo da rua Hans Staden até a avenida Iperoig, que seria dividida em duas mãos direcionais. Faltando apenas a desobstrução de um afunilamento, no final da rua Cunhambebe. Com estas modificações, o trânsito ficaria de fácil acesso, para a Cidade, avenida Iperoig e retorno para o Itaguá.

A nossa malha viária já era excelente desde a fundação, nós, do governo Matarazzo, só demos uma melhorada. Consta também no Plano Viário, a ampliação de mais 300 metros, na pista de pouso do aeroporto, e o prolongamento direto da avenida Brasil, sem entrar na rua Sergipe, até a futura rodovia Rio - Santos - BR-101. Mas, com a invasão da área pública na cabeceira do aeroporto e a implantação da favela, tudo ficou mais difícil, mas não impossível.

Considerando a largura das ruas do jardim Umuarama com 14,00 metros, estabelecemos um novo gabarito para as calçadas. As ruas com 14,00 metros teriam calçadas com 3,00 metros e o leito carroçável de 8,00 metros. Para as ruas com 12,00 metros, calçadas com 2,50 metros e 7,00 metros de leito carroçável. E as ruas com 10,00 metros, as calçadas com 1,50 metros e o leito carroçável com 7,00 metros. As avenidas com 15,00 metros ou mais, teriam calçadas de 3,50 a 6,00 metros e o leito carroçável nunca inferior a 8,00 metros.

E 40 anos depois... Nada mudou, tudo piorou.

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